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Beber água: eis a questão

Nas aulas de Treinamento Funcional que ministro na Academia do Colégio, uma das perguntas mais frequentes são:

“Devo beber água antes, durante ou depois do exercício?”

A resposta é simples. Durante a prática esportiva as pessoas perdem através da transpiração de 1 e 2 litros de líquidos por hora de exercício, dependendo do ritmo e intensidade. A água presente no músculo influencia todas as reações químicas que ocorrem no organismo. Ela dá forma e compõe a estrutura da célula e regula a temperatura corporal, além de auxiliar no transporte de oxigênio e nutrientes. Assim devemos hidratar o organismo durante a atividade física, já que parte desse líquido precioso é eliminado através do suor, independente da faixa etária, sexo ou biotipo físico.

Portanto esse mito de que beber água antes ou durante o exercício é prejudicial deve ser esquecido. É claro que não se deve beber em grandes quantidades para não causar nenhum desconforto, porém em pequenas doses fará muito bem durante a atividade.

A água hidrata, repõe minerais e controla a temperatura corporal. É fundamental para que o rendimento físico e a saúde não sejam prejudicados. Aos praticantes de atividades físicas fica a dica: deve-se beber água toda vez que seu organismo necessitar, seja antes, durante ou depois do exercício.

Crédito da imagem: United States Marine Corps Official Page via VisualHunt.com

Professora Alessandra de Oliveira Mendes é formada em Educação Física e é uma das responsáveis pela disciplina no colégio COC Novomundo, onde também coordena a Academia e Treinamento Funcional para estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental ao Médio.

Sustentar e conectar. Será?

Nunca se ouviu ou se falou tanto em Sustentabilidade como nos dias atuais, termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações.

Porém, se pensarmos em sustentabilidade como uma rede de conexões, onde tudo está interligado, onde tudo se comunica e que essas conexões refletirão em resultado, acredito que fica mais fácil de entendermos o  significado desta palavra.

Sustentar para sobreviver. Ouvi isso de uma aluna que produziu um texto junto de seus colegas na semana do meio ambiente. Este mesmo texto continha a seguinte pergunta:

“Você já parou para pensar como seria o mundo se a vida marinha, simplesmente, deixasse de existir? ”

Eu faria outra pergunta: “Você já pensou como seria o mundo se a vida deixasse de existir”? Seres humanos, florestas, animais, pássaros, microrganismos. Todos pertencentes à esta rede de conexão que não entendemos, mas, que ela existe, é real  e possível, porém, depende da minha e da sua iniciativa.

Por que então, o termo Sustentabilidade tem sido pauta de congressos,  encontros e seminários pelo mundo afora?

Talvez para responder a pergunta da pequena Julia e seus colegas, que com 12 anos conseguem perceber que algo não está conectado, que falta interação e coletividade nas ações voltadas ao sustento do meio ambiente. As conexões são produtivas somente quando elas geram ações positivas para o grupo ao qual pertencem.

Pensar globalmente, agir localmente. Sim, é possível pensar na extensão global das ações humanas, mas é necessário estabelecermos conexões voltadas à nossa realidade local. Reduzir os lixos nas praias, o consumo de plástico, incentivar consumo sustentável, a participação em grupos de cuidados à animais marinhos…

Como um grande diagrama que mostra o fluxo de atividades em um único processo, percebemos que uma atividade depende da outra, que estão todas conectadas entre si e que o  produto final se estabelecerá a partir da ação de cada um.

Esta conexão não é para amanhã, nem para ontem, é para o agora! Sem arpões, nem redes, sem queimadas e mortes, sem dor e sofrimento. E assim, talvez, Julia e seus colegas possam vivenciar um mundo onde não precisarão mais fazer perguntas que infelizmente já sabem a resposta, mas, poderão vislumbrar um futuro de cidadãos conectados com o “sustentar”.


*Professora Daria Passos é educadora do Ensino Fundamental 1 e também professora de Educação Ambiental do Colégio COC Novomundo.

Compartilhar para transformar

Universo é tudo o que existe fisicamente, a soma do espaço e do tempo e as mais variadas formas de matéria, como planetas, estrelas, galáxias e os componentes do espaço intergaláctico.

Vejo que cada aluno traz um universo dentro de si, infinito em possibilidades e repleto de encantos e a cada dia podemos encontrar um novo mundo com seu conhecimento, habilidade e jeitinho, seja ele tímido, inquieto, criativo, amigo, divertido entre outros. Cada um é fruto de todas as suas experiências e percepções do mundo, onde seu universo, interage com tantos outros em uma sala de aula.

Partindo do princípio onde tudo praticamente está conectado, interligado e relacionado, comecei a trabalhar de forma mais efetiva com a colaboração, compartilhamento e protagonismo em sala de aula. Percebi que aprendem melhor coletivamente e que vale colocar os alunos para trabalhar em equipes, organizar atividades de monitoria e claro, experimentar ambientes virtuais que potencializam a interação entre estudantes, professores e comunidade.

A aprendizagem colaborativa não está restrita ao uso da tecnologia digital, porém, potencializa esse processo e analisando isso, vejo o quanto essas crianças têm  a ensinar e como essa prática desperta em cada um a vontade de solucionar problemas e construir um mundo menos desigual.

Uma das minhas maiores alegrias como educadora é ver meu/minha aluno(a) feliz em ter sua vez, seu espaço e poder compartilhar com os demais o que sabe. Assim como as estrelas, os(as) alunos(as) brilham, pois existe uma queima de combustível em seu interior fazendo que seus corpos emitam grande quantidade luz em todas as direções. Mas esse brilho varia também com a distância que nós estamos das estrelas, quanto mais distante, mais fraco será seu brilho.

Que tal ficarmos cada vez mais próximos dessas estrelas que estão na sala de aula para que este brilho ilumine cada vez mais todo nosso Universo?


*Professora Bruna Sanches é bióloga, pedagoga e educadora do Ensino Fundamental no Colégio COC Novomundo

Tecnologia, informação, estudantes e você

A era digital, ou era da informação, são termos frequentemente utilizados nas mídias para a grande revolução que vivemos. Nos últimos anos houveram grandes avanços no acesso à informação no país e no mundo. Assim, diariamente, somos bombardeados por uma infinidade de dados (relevantes ou não). Tais informações vêm de todos os lados, de diferentes lugares e abordam questões distintas. Aí cabe ao receptor conseguir filtrá-las e estudar quais são as relevantes. Tais dados (e até ideias) podem ter diferentes características. Mas sem dúvidas, quando estão relacionadas à educação dos filhos, tornam-se ainda mais valiosas. Como filtrá-las? Como distinguir sua relevância?

É nesta qualidade relativa às informações que nós do Colégio COC Novomundo pensamos, respiramos, buscamos qualificação, transparência e segurança para ter a melhor inteligência da informação ao seu serviço. Por meio das nossas mídias sócias como Facebook, Instagram, Website e agora o Blog, levamos aos pais e comunidade  a essência da nossa instituição: estar sempre qualificada para promover as conquistas cotidianas dos seus filhos.

Pelo portal do aluno e passaporte COC by Pearson, o responsável tem acesso aos informativos, notas, faltas, registro de conteúdos, planilha do aluno e conteúdo pedagógico. Na era da informação, você tem acesso dinâmico ao cotidiano completo.

Da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental temos o grande lançamento deste ano: a Agenda Kids, um contato direto das professoras e da Coordenação com os Pais e responsáveis. É por meio desta ferramenta que você pode estar mais próximo e ver em detalhes as transformações maravilhosas dos nossos alunos e alunas.

Nessa revolução da informação que estamos vivendo diariamente, a qualificação está presente no dia a dia do Colégio Novomundo. A preparação para o futuro já está em nosso conteúdo, com o letramento digital nas aulas de informática – é assim que as linguagens e códigos vão fazer parte da vida deles – alunos – e de todos nós, pais e sociedade.

Inserir-se nestes novos caminhos criados pela tecnologia da informação é inevitável – porém em nossa escola estamos fazendo isso de forma aberta, franca, ética e dinâmica – para todos.

Participe dessa revolução com a gente.


* Professor César Farina é pedagogo, cientista da computação e responsável pelo setor  de T.I. (Tecnologia da Informação) do Colégio COC Novomundo, onde coordena o projeto de Letramento Digital.

Geografia para quê?

Pouco tempo antes de escrever esse texto, recebi a mensagem de um aluno que continha, mais ou menos, essas palavras: “Professor, assista a esse vídeo. Preciso falar com o senhor amanhã”. A mensagem acompanhava o link de um vídeo que noticiava sobre as recentes ações da Coréia do Norte, assim como teorizava sobre as prováveis (futuras) reações de países vizinhos e dos Estados Unidos.

Fique tranquilo! O tema do texto não é esse. Definitivamente não. Mas, preciso finalizar o que comecei: hoje, mais cedo, tive o privilégio de conversar com esse aluno e perceber o quanto ele estava (além de curioso pelo assunto), sensibilizado com o que acontece “do outro lado do globo”. Ele demonstrou preocupação com as vidas inocentes envolvidas nessa trama complexa.

Refletindo sobre isso, pude pensar sobre o quanto a Geografia está profundamente enraizada em nossas vidas, das mais diversas formas. Arrisco dizer que ela é muito mais que uma ciência desenvolvida ao longo do tempo; antes é uma necessidade do ser humano conhecer o então desconhecido (o vasto mundo que está além do seu entorno), experimentá-lo e compartilhá-lo.

O mundo, do macro para o micro (e vice-versa) é Geografia! O meio-ambiente, comidas, construções, viagens, religiões, moedas, arquitetura, etnias, descobertas, política, processos de guerra e paz… Acredite, tudo o que você puder imaginar.

Geografia não se trata, simplesmente, de uma lista de conhecimentos empíricos, processos, ciclos ou nomenclaturas como “Geografia humana”, “física” ou “política”. Geografia vai muito além! É ciência humana e, portanto, cheia de vida e profundidade. É mais que minimalismos socioeconômicos, políticos ou estatísticos.

Geografia é enxergar o próximo ao pensar além de si mesmo.

Pode parecer especialmente fácil de falar, mas para mim, Geografia significa poder transformar o mundo, a começar por mim e por cada um de nós.

Aproxime-se, conheça, explore, estude e descubra O MUNDO que está além dos livros didáticos e muros da escola. Faça parte desse processo conosco. Bem-vindo à Geografia!


* Lucas Serniker é graduado em Geografia e História, estudante de Diplomacia Global e faz parte do corpo docente do Colégio COC Novomundo.

Educadores do século 21

Em nenhum outro momento da história humana produziu-se tanta informação como nos dias de hoje. São trilhões de imagens, textos, vídeos e outras linguagens sendo criadas e compartilhadas a todo instante.

A questão é: como explorar o mundo em busca de informações confiáveis, conquistá-las através da leitura, estudo e prática, transformando essa jornada em conhecimento aplicável e de alto impacto social, ambiental e econômico?

Como educador, essas inquietações são constantes para mim e a cada dia que passa percebo como nosso papel nessa jornada têm ficado muito claro.

Se as informações estão no mundo (e não mais dentro da sala de aula ou do educador) temos a missão de acompanhar nossos alunos e alunas e ajudá-los a identificar e interpretar as informações confiáveis. Em poder destas, devemos mostrar como podem conquistá-las, assimilando-as ao seu repertório, ampliando assim sua visão de mundo e de possibilidades. Finalmente é hora de ajudar essa geração a produzir impacto positivo no mundo, transformando-o num ambiente mais livre, democrático e acessível à todos os seres humanos.

Sendo assim, nosso papel foi ampliado de forma exponencial e é assim que devemos encarar o(a) novo(a) Educador(a) do século 21: juntos com alunos e alunas, um Explorador de mundos, Conquistador de Conhecimentos e Transformador de realidades.

Aqui no colégio acreditamos nesse novo papel e trabalhamos para desenvolver essa cultura em toda a comunidade escolar. Juntamente com o Sistema COC by Pearson, o resultado faz do Novomundo um dos colégios mais inovadores e contemporâneos da Baixada Santista.


* Márcio Motta é Mestre em Ciências Biológicas, Google Innovator e atua na equipe diretora do Colégio COC Novomundo

A IGUALDADE NÃO É UNIVERSAL

Como Ser curioso e investigativo, o indivíduo só se afasta daquilo que para ele não faz sentido, não tem significado.

Durante muito tempo acreditava-se que a igualdade em si bastava para atender o conceito de Universalidade na educação. E só o acesso à educação para todos era suficiente. Ao longo do tempo constatou-se que mais importante que o acesso era a permanência. Para que houvesse a permanência, fazia-se necessário mudar este panorama. Dessa forma, o aluno precisava sentir-se o centro deste processo e não apenas mero receptor.

Aprender é um processo natural; os indivíduos são curiosos desde o nascimento. Exploram o mundo de maneiras diferentes; utilizam-se dos sentidos para validar as descobertas e tornar significativo o novo. São ativos, argumentativos e não se contentam com a passividade.

SE O APRENDER ACONTECE DE JEITOS DIFERENTES, POR QUE AVALIAR IGUAL?

Foi a partir desta inquietação que se iniciou aqui no Colégio COC Novomundo um trabalho que visasse atender aos alunos respeitando sua individualidade.

Se os indivíduos são sinestésicos, auditivos ou visuais é preciso repensar no processo de “ensinagem”para que se atinja a maior parte dos educandos, tornando este momento significativo e prazeroso.

Questionamentos levantados e discutidos

  1. Como instrumentalizar o aluno com ferramentas adequadas durante o processo aprender?
  2. Como inserir práticas colaborativas durante as aulas, valorizando as habilidades individuais?
  3. Que tipo de avaliação deve ser feita para que o educando resgate sua auto-estima e sinta-se protagonista deste processo?
  4. Como aproximar o aluno de temas abstratos, levando-o ao raciocínio lógico e assertivo?

Mediante a todos os fatos comprovados, inseriu-se na vida acadêmica de nossos alunos plataformas como Edmodo (utilizado pelos professores para videoaulas, revisão de conteúdos, realização de exercícios com revisão comentada, plantão de dúvidas entre outros) e o pacote G. Suite for Education(Google para Educação). 

Além do dia-a-dia repensou-se nas avaliações e como adaptá-las, principalmente para os alunos com Dificuldade Escolar e os Transtornos Funcionais (TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade, TEA – Transtorno do Espectro Autista e Dislexia).

O que é uma prova adaptada e qual seu benefício?

É preciso entender que uma prova adaptada não é uma prova com menos questões ou mais fácil. Esta deve conter o mesmo número de questões e complexidade das demais. O que a prova adaptada oferece são recursos que visam manter o cérebro deste aluno em atenção permanente, como: palavras iluminadas, espaçamentos maiores entre as linhas, imagens, alternância de questões, resgate de memória, vocabulário,  fonte em tamanho 14 em Arial ou Comic Sans, colorida, textos objetivos e com os personagens sempre em negrito, parágrafos evidenciados  e nunca utilizar frente e verso da folha.

O objetivo da prova adaptada é que o aluno consiga realizá-la sem necessitar da interferência constante do professor, precisar de mais tempo ou sair da sala para concluí-la. O benefício comprovado da prova adaptada é o resgate positivo da auto-imagem do aluno, fazendo com que este volte a acreditar em seu potencial e sentir-se parte deste processo, fazendo sentido essa experiência de aprender.

NOSSA VISÃO

Não existem pessoas que não queiram aprender. O que existe são dificuldades algumas vezes não evidentes, habilidades diferentes e competências distintas que levam o educando a obter sucesso em algumas áreas do conhecimento e em outras não. Se o educador conhece o seu aluno e percebe quais são suas habilidades e/ou fragilidades, ele pode oferecer estratégias adequadas para que obtenha sucesso acadêmico nas diferentes áreas de ensino.

Aprender é um processo natural do indivíduo.


*Profª Val Martiliano é Especialista em Neuroeducação e Coordenadora do Colégio COC Novomundo.

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